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Highlights da nossa viagem de volta ao mundo

Pontos altos da nossa viagem de volta ao mundo
Highlights da nossa viagem de volta ao mundo
Highlights da nossa viagem de volta ao mundo
As Torres Petronas, em Kuala Lumpur, a moderna capital da Malásia, foram, eu acho, o último grande “highlight” desta nossa viagem.

“Highlights” são lugares que a gente sempre viu na televisão, revistas, cinema, fotografias, livros, e sempre sonhou conhecer ao vivo e a cores. Podem ser prédios, templos, regiões, ruínas, monumentos, experiências, maravilhas da natureza, enfim, cada um tem os seus...

Eu já conheço bem Amsterdam e Lisboa (nossos próximos destinos), e sei que são cidades lindíssimas, nas quais eu amaria viver, mas desprovidas daquilo que eu denomino “highlight”. Não me atirem pedras, eu explico.

Edimburgo, por exemplo, é uma cidade maravilhosa, na qual eu gostaria de morar um tempo mas, apesar dos seus castelos maravilhosos, eu não diria que é uma cidade de “highlights” – para vocês verem como os critérios usados para definir o que é um ponto alto na viagem são subjetivos – por essa razão eu comecei dizendo que cada um tem os seus! 

Para mim, conhecer o Loch Ness sim, seria um mega “highlight”, hehehe...


São pontos altos óbvios, nesta viagem, o Big Ben em Londres, Stonehenge, no interior da Inglaterra, o Hermitage em São Petesburgo e a Praça Vermelha em Moscou, a nossa estadia num ger na Mongólia (em que pese Ulaan Baatar tenha decepcionado), os templos nas planícies de Bagan, em Myanmar, o vulcão Bromo e Borobudur, na ilha de Java, Indonésia...






A China é um lugar de muitos “highlights” (isso é natural, porque tudo lá é grandioso), e a Praça da Paz Celestial e a Grande Muralha já estavam na nossa listinha há anos, desde a nossa primeira visita, assim como o Taj Mahal, na Índia.






Alguns lugares que nós imaginávamos que seriam pontos altos da viagem, contudo, como o Lago Baikal, decepcionaram (isso também acontece!).

Não que o lago não seja lindo e os números impressionantes (é o lago mais profundo do mundo!!), mas não foi TUDO aquilo que nós esperávamos (assim como não foi também a própria ferrovia transiberiana).

Outros lugares, dos quais nós esperávamos muito pouco, se revelaram, como foi o caso de Datong, na China, com suas cavernas cheias de Budas e monastério pendurado.

Outro “highlight” inesperado que encontramos pelo caminho foi a região dos Cotswolds, também no interior da Inglaterra, tão linda que nós a apelidamos de “a Toscana inglesa”!

É muito prazeiroso quando isso acontece: a gente pensa “ah, vamos dar uma voltinha só por ali, quem sabe vale a pena”, e o lugar acaba se revelando tão excepcional que dá vontade de se mudar para lá...


Um dos pontos altos da viagem também foi totalmente inesperado (esses são certamente os melhores!): já tínhamos andado de elefante outras vezes, na Índia e na Tailândia, mas tomar banho com dois elefantes no Rio Mekong, em Luang Prabang, no Laos, foi um dos melhores momentos da minha VIDA!

A pior frustração foi o nosso visto (permit) negado para o Tibet, já que conhecer o Potala Palace, em Lhasa, era um dos meus grandes sonhos que seriam realizados nesta viagem. Fazer o quê?! Agora vou ter que voltar à China ou, se Deus quiser (e Buda, Shiva, Alá...), a um Tibet novamente independente!

Outra frustração relativa a “highlights” aconteceu também na China: nosso vôo de Beijing para Kathmandu, no Nepal, fazia escala em Kunming, nós inclusive passamos a noite lá em um hotel, mas não tivemos tempo de conhecer a famosa floresta petrificada – outro bom motivo para voltar...

O mau tempo também pode atrapalhar a “concretização”, ou visualização de alguns lugares que, acaso tivéssemos tido tempo bom, teriam sido emocionantes.

Foi o que aconteceu em Pokhara, no oeste do Nepal, e em Darjeeling, no norte da Índia. Nós já viramos e mexemos, em 2004 fomos a Nagarkot e Dharamsala, outros famosos “mirantes” do Himalaia, e nunca tínhamos conseguido avistar nenhuma das montanhas mais altas do mundo. Pois ainda não foi desta vez: pegamos tempo ruim tanto em Pokhara quanto em Darjeeling, e o Kanchenjunga vai ter que esperar por nós mais alguns anos!

Pelo menos desta vez não foi tão arrasador, porque conseguimos ver algumas das montanhas gigantes de dentro do avião e através das frestas nas nuvens em Pokhara, mas não foi nenhum Everest...

Alguns “highlights”, por outro lado, podem (é, podem sim!) deixar de ser “highlights”: é o caso de Varanasi.

Quando visitamos a cidade pela primeira vez, anos atrás, foi amor à primeira vista, apesar das peculiaridades locais (mas isso é assunto para outra postagem) - pois desta vez foi uma decepção completa!

Não sei se foi a sujeira, as moscas, os ratos, o Lipe no meio disso tudo, ou se foram as monções, que trouxeram tanta chuva que a água cobriu os ghats no Rio Ganges...mas a nossa Benares de anos atrás não era mais a mesma cidade apaixonante...

Enfim, toda essa introdução relativa a “highlights” foi para apresentar a vocês essa maravilha da arquitetura moderna, as Petronas Towers, em Kuala Lumpur, cujas fotos seguem na próxima postagem!!!

Outros grandes momentos da viagem:

















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Claudia Rodrigues Pegoraro

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